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TEATRO

Soraya Ravenle: instabilidade perpétua

Soraya Ravenle: instabi­lidade perpé­tua

23 e 24.06.18: sábados e domingos 20h

Instabilidade Perpétua, solo interpretado por Soraya Ravenle é baseado na obra homônima de Juliano Garcia Pessanha e resultado de um processo colaborativo que contou com quatro diretoras: Georgette Fadel, Daniella Visco, Julia Bernat e Stella Rabello.


Assinando a dramaturgia com Diogo Liberano, Soraya com delicadeza e contundência instiga o público com aspectos filosóficos da existência humana em sociedade, oferecendo ao espectador uma maneira de enxergar a vida através das próprias feridas.


Os diferentes olhares resultam numa cena híbrida que reúne filosofia, poesia, ficção, música e dança sem que nenhuma dessas formas de expressão se sobreponham às palavras do autor e sem estabelecer fronteiras entre essas linguagens. Pelo contrário, Instabilidade Perpétua borra essas fronteiras em um trabalho sutil e minimalista.

 

“Arriscar-se, expor-se a dimensões esquecidas, abrir-se às possibilidades de ser e pensar novos caminhos para a produção teatral são os objetivos centrais do projeto.  Esse é o resultado de muitos anos de experiência nos palcos, que me conduziram a um contínuo processo de estudo e desenvolvimento pessoal e profissional, trazendo diferentes memórias, afetos e técnicas, contemplando as experiências vividas, mas também se lançando para o desafio da inovação e reinvenção artística.

Fui atravessada pela escrita do Juliano, logo que Georgette Fadel me apresentou. Hoje sei que seu gesto foi desprovido de inocência, já que por me conhecer profundamente, ela vislumbrou o futuro apaixonamento. Como era possível que alguém, que eu nem conhecia, nomeasse a minha existência, muito além do que eu mesma pude fazer até agora?

Instabilidade Perpétua pensa a arte como o lugar onde a verdade acontece. Verdade pensada como desvelamento, capaz de manter o combate entre o velado e o descoberto. O texto foi adaptado por mim em parceria com o diretor e dramaturgo Diogo Liberano, que já conhecia e dialogava profundamente com a obra do Juliano. A mandala se completou com amigos, filha, afilhada, prima em uma realização absolutamente coletiva, colaborativa e afetiva, movidos pelo desejo de estarmos juntos e fazermos a roda da vida girar... são os novos tempos? Novos nascimentos?!”       

Soraya Ravenle

  

Sinopse

"Instabilidade perpétua", solo baseado no livro homônimo do escritor Juliano Garcia Pessanha e interpretado por Soraya Ravenle, é composto por ensaios filosóficos, poéticos e historietas. Fala da necessidade de encontrar o espaço raro e desmobilizado da amizade, para autorizar a dor e desvendar aquilo que ela sinaliza, num mundo cada vez mais técnico e hiper nomeado.

O trabalho oferece ao espectador uma maneira de enxergar a vida através das próprias feridas. Com delicadeza e contundência, pretende instigar o público com aspectos filosóficos da existência humana em sociedade. A encenação despojada é o resultado de um processo colaborativo que contou com quatro diretoras: Daniela Visco, Georgette Fadel, Julia Bernat e Stella Rabello.

  

Ficha Técnica

Concepção e atuação: Soraya Ravenle 

Direções: Daniella Visco, Georgette Fadel, Julia Bernat e Stella Rabello

Dramaturgia: Diogo Liberano e Soraya Ravenle 

Concepção de Luz e fotos divulgação: Roberto Setton

Luz: Roberto Setton e Brisa Lima

Figurino I ambientação: Beth Passi de Moraes e Joana Passi

Direção Musical: Zé Azul 

Colagens e Design gráfico: Lucas Botelho

Fotos e videos do projeto: Daniel Correia 

Fotos: Rafael Aguiar

Realização: Alquimia Cultural e Soraya Ravenle

Direção de produção e distribuição: Carla Estefan

Duração: 60 minutos

Rec. Etária: 14 anos.


Teasers

https://www.youtube.com/watch?v=gYAdDMFPsPY&t=9s

https://www.youtube.com/watch?v=wZkzn8CM-LU

https://www.youtube.com/watch?v=8nyQk6c9Qwo

  

 

 

Comentários/Críticas

 ...“É arrebatador o maravilhamento de Soraya Ravenle com as palavras que a movem em Instabilidade Perpétua e que, no entanto, não são suas”. ...”A enunciação da atriz e a tradução para a cena potencializam a carga lírica de Pessanha, conversando com ela a partir dos recursos do teatro”. Mariana Delfini – Folha de São Paulo.

 

“Em cena, Ravenle projeta a instabilidade no corpo e demonstra controle sobre o desequilíbrio. Procura aproximar o texto do espectador ao revestir as palavras de significados concretos. Em estado de disponibilidade, Soraya Ravenle revela, em Instabilidade Perpétua, saudável dose de inquietação”. Daniel Schenker - danielschenker.wordpress.com

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