Trocar projeto por projétil e materializar um esboço grotesco de uma nova peça. Essa é a força motriz da residência, realizada em um curto espaço de tempo, como um tiro, buscando iniciar um novo processo criativo em imersão no Centro da Terra. 

Um formato que lança primeiro o corpo. Sem justificativa, sem contrapartida, sem paraquedas, sem t(T)emer. Lança o corpo em alta velocidade, para o alto. Explode. Cai. Abrindo buracos no espaço e no imaginário. Criando realidade.

Artistas convidadas: Natacha Mauer (coreografia sonora) e Ana Dupas (interlocução)

SOBRE A ARTISTA:

Juliana França é artista interessada em dança e seus cruzamentos. Atua como artista e professora do ensino fundamental na esfera pública em São Paulo. Colaborou com o coletivo Núcleo do Dirceu nos anos de 2010 e 2011 e realiza projetos em colaboração com o coletivo COMO_clube desde 2010. Esse caldo resulta em uma série de parcerias com a artista Ana Dupas que se aprofunda em 2018 na remontagem de FLESHION de Thelma Bonavita e Marcela Eicher. Tem desenvolvido um trabalho como artista independente desde 2013, dedicada a desenvolver os trabalhos DARK ROOM em contextos de residência artística e a coreografia, em co-direção com Alejandro Ahmed e co-produção do SESC SP. Sua formação se deu especialmente a partir do encontro com outros artistas e no trânsito constante entre contextos diversos. É também graduada em Dança pela UNICAMP e especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA.