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MÚSICA

Juçara Marçal: Curima

Juçara Marçal: Curima

7, 14, 21 e 28.10.19: segundas às 20h

curima: o trabalho, o rito, a música, o canto, a dança, a brincadeira (palavra de origem banta).


Em sua temporada no Centro da Terra, Juçara convida parceiros de longa data, de seus diversos projetos: Kiko Dinucci, Thiago França (Metá Metá), Thomas Rohrer (Barca, Encarnado, Duo 24H); e também experimenta novos encontros, outros formatos, sonoridades, rituais. A canção, a palavra, a dança, a performance, o caminho aberto do improviso livre. Esses elementos marcam as segundas-feiras de outubro, sob o comando de Juçara Marçal. Cada encontro, um time diferente, sempre com uma participação especial dançante.


07.10.19: Outras Curima

Juçara convida Aysha Nascimento (dança), Clara Bastos (baixo acústico), Rodrigo Brandão (spoken word) e Rômulo Alexis (trompete).


14.10.19: Curima 24H

Juçara convida Marina Tenório (dança), Thomas Rohrer (sax, rabeca) e Marco Scarassatti (viola de coxo, instalações sonoras).


21.10.19: Curima para Brigitte

Juçara convida Ernesto Filho (dança), Kiko Dinucci (guitarra, sinths), Lincoln Antonio (piano preparado) e Thiago França (sax)


28.10.19: Anganga Curima

Juçara convida Aysha Nascimento (dança) e Cadu Tenório (gravador k-7, sampler, violino preparado)


JUÇARA MARÇAL

Cantora do grupo Metá Metá. Já integrou os grupos Vésper Vocal e A Barca. Lançou em 2014 o disco solo ENCARNADO. O álbum ganhou o Prêmio APCA – Melhor Álbum de 2014, Prêmio Governador do Estado – Melhor Álbum – Voto do Júri, e Prêmio Multishow de Música Compartilhada, entre outros. Em 2015, lançou ANGANGA, em parceria com Cadu Tenório, músico e experimentador carioca. Em 2017, com Rodrigo Campos e Gui Amabis, lançou o disco Sambas do Absurdo, inspirado no livro de Albert Camus. Desde 2018 realiza, ao lado de Kiko Dinucci e Thais Nicodemo/Lincoln Antonio, o show Brigitte Fontaine, em que canta em francês repertório dessa artista. Em fevereiro de 2019, Juçara Marçal estreou como atriz na peça Gota d’água {Preta}.


AYSHA NASCIMENTO

É atriz, bailarina e diretora de teatro. Fundadora da Cia. dos Inventivos de Teatro de Rua e co-fundadora do Coletivo Negro de Teatro. Como diretora, realizou o experimento cênico “Ziriguidum do revisteio popular brasileiro”, como atriz, o experimento cênico “Eu vou tirar você deste lugar”. Atualmente faz parte dos espetáculos Gota d'água {Preta}, do infanto-juvenil “Um canto para Carolina”, inspirado no livro “Quarto de despejo”, de Carolina Maria de Jesus, e do espetáculo de dança "Rituais de suspeição", da Cia. Sansacroma.


CLARA BASTOS

Clara Bastos participa com seus contrabaixos, elétrico e acústico das gravações de discos e de shows de artistas, compositoras e compositores desde 1989. Dentre eles, Itamar Assumpção, como matriz formadora de seu instrumento, experiência que lhe apontou um desenho de caminho artístico. É responsável pela transcrição de toda sua obra discográfica, trabalho que resultou em um song book de dois volumes lançado em 2006.

Além de integrar as Orquídeas do Brasil, banda de Itamar, está presente também nos trabalhos de Tom Zé, Luiz Tatit, Paulo Miklos, Musica de Montagem, entre outros.


RODRIGO BRANDÃO

Rodrigo Brandão, a.k.a. Gorila Urbano, tem uma trajetória reconhecida no rap brasileiro. Foi VJ do programa Yo! da MTV Raps, formou, ao lado da rapper Lurdes da Luz, o Mamelo Soundsystem. Depois de experimentar por alguns anos as fronteiras do rap e do canto falado, em projetos especiais tais como Ekundayo, Zulumbi e Brookzill, Rodrigo lançou em 2018 o seu primeiro disco solo: Outros Barato, no qual o skopen word é linguagem firmada. O disco conta com as participações de integrantes da banda instrumental Hurtmold, das cantoras Tulipa Ruiz e Juçara Marçal, e tem produção do saxofonista Thiago França.


RÔMULO ALEXIS

Artista multimídia, músico improvisador e pesquisador de processos criativos em visuais e performance. É um dos mais ativos improvisadores de Brasil, foi um dos fundadores do Circuito de Improvisação Livre de SP em 2011. Participa dos projetos Membrana Experimental Fiat Lux e do Radio Diaspora, duo de free jazz & eletrônica. Atualmente desenvolve o projeto Máquina Vocal: improvisação coral sob regência explorando aspectos afetivos e empíricos no desbloqueio criativo com o uso da voz.


MARINA TENÓRIO

É diretora, dançarina e tradutora. Faz parte da direção artística da Cia da Memória. Seus trabalhos incluem a concepção e criação do trio “Silêncio”s; a direção do espetáculo “Górgias”, a codireção, junto com Ruy Cortez, do monólogo “K. I.” (atuação de Ondina Clais); a instalação-performance “Composição para esculturas e um corpo”, em coautoria com a artista Néle Azevedo. Traduziu O “Duelo”, de A. Tchékhov,  “A palavra na arte do ator”, de Maria Knebel (ed.34). É autora do livro “Ivan Filho-de-Boi” (Cosac&Naify, Ed. Sesi).


THOMAS ROHRER

Suíço radicado no Brasil, iniciou seus estudos musicais como violinista e estudou saxofone da Faculdade de Jazz de Lucerna. Seu trabalho com o saxofone e a rabeca tem foco principal na improvisação livre, mas trabalha também em diálogo com a música tradicional brasileira. Integra o coletivo brasileiro de improvisação Abaetetuba. Participa do trio com o claronista Hans Koch e o baterista Panda Gianfratti. Trabalhou com músicos como Célio Barros, Zé Gomes, Nelson da Rabeca, Alexandra Montano e Yusef Lateef.


MARCO SCARASSATTI

Artista sonoro e compositor, realiza pesquisas em educação musical, pesquisa e constrói esculturas, instalações e emblemas sonoros. É professor da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Participou e/ou compôs peças musicais que foram apresentadas nos seguintes festivais: Festival Zeppelin 2008 (Espanha ), Encontro de Música Improvisada de Atouguia da Baleia, MIA (Portugal 2013 e 2014), entre outros. Criou e participou o grupo Stracs Harampálaga, dedicado à intervenções sonoras em espaços públicos; grupo OlhoCaligari, composto de uma fusão entre poesia e música experimental; e Grupo Sonax, com quem ainda atualmente realiza projetos.


ERNESTO FILHO

É ator e bailarino. Pensa a performance como ignição de modos de criar que surgem a cada encontro. Tem como principais pontos de propulsão a improvisação em dança, a captação e edição de imagens e a escrita. Realizdor do ensaio fílmico "Esta noite não", escrito e realizado em diálogo com a obra da escritora e cantora de música avant-garde francesa Brigitte Fontaine.


KIKO DINUCCI

É compositor, instrumentista, artista plástico e diretor de cinema.

Em 2007 iniciou sua carreira como compositor, sendo de sua autoria ou coautoria oito das músicas do álbum Padê, feito em parceira com Juçara Marçal. Em 2008 lançou o álbum Pastiche Nagô, com Bando Afromacarrônico.

Faz parte dos grupos Metá Metá (com Juçara Marçal e Thiago França) e Passo Torto (com Romulo Fróes, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral). Em 2017 lançou seu primeiro álbum solo, intitulado Cortes Curtos. Lança ainda este ano o segundo disco solo, só com voz e violão.


LINCOLN ANTONIO

Pianista, pifeiro, compositor e produtor cultural. Formado em composição e regência pelo Instituto de Artes da UNESP. Com o grupo A Barca realiza pelo Brasil diversos projetos de circulação de espetáculos, oficinas, registros em campo e produção de CDs e DVDs, entre eles, Turista aprendiz, Baião de princesas e as caixas Trilha, toada e trupé e Coleção Turista Aprendiz. Gravou ainda com Suzana Salles, Cida Moreira, Ceumar, Mauricio Pereira, entre outros. No teatro, como diretor musical, compositor e arranjador, trabalhou com Marco Nanini, Bibi Ferreira, Márcio Aurélio, Cibele Forjaz, Maria Alice Vergueiro, Esther Góes, Denise Fraga, Cia. do Latão, Cia. São Jorge de Variedades, As Graças, Fraternal Cia., Cia. Livre, Cia. do Feijão e Núcleo do Cientista. Thiago FrançaMúsico, compositor e produtor, desenvolve trabalhos diversos dedicados desde a improvisação livre à música de rua e carnaval. Com o saxofone, seu instrumento principal, explora as muitas possibilidades sonoras do instrumento e linguagens não convencionais de improvisação e arranjo.


CADU TENÓRIO

É um artista carioca ligado à cena eletrônica e experimental, cujo trabalho é construído a partir de gravações de campo (“field recordings”), fitas cassetes (“tape loops”), instrumentos processados e timbres extraídos de objetos cotidianos. Tem seu nome associado como compositor e músico a projetos como Sobre a Máquina, VICTIM!, Ceticências, Banquete, Anganga, Corrupted Data. Já lançou trabalhos por diversos selos importantes na seara do noise, como o Fusty Cunt e o Murderabilia Records.


MELISSA GUIMARÃES

Nasceu no Rio Grande do Sul em 1973. Formou-se em iluminação Cênica pelo CPT (Centro de Pesquisa Teatral) em 1995 e desde então vem trabalhando na área de luz, direção de palco e coordenação técnica de inúmeras companhias do Brasil e da Europa. Durante 25 anos de profissão vem trabalhando com diversos nomes do teatro, dança e música: Balé da Cidade de São Paulo, Liquid Loft, Chris Haring, Mariana Ayadar, Otto, Zeca Baleiro, Toni Ramos, Dan Stubach, Vera Sala, Trisha Brow Company, João Fiandeiros, Companhia Kafig, Gabriel Vilela, Possi Neto, Olga de Soto, entre tantos outros.


Iluminação nas 4 apresentações: Melissa Guimarães.

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