"Rascunhos da rotina" é uma dança poética que explora a luta entre alegria e opressão no cotidiano urbano, onde, em meio a um momento vibrante, a leveza logo se transforma em cansaço, refletindo as sombras da rotina. Os personagens, em sua mecânica repetitiva, encontram um dançarino rebelde que instiga a liberdade, enquanto um trabalhador gracioso se destaca na correria do tempo, incentivando a determinação em meio à estagnação. Em momentos de reflexão na calçada, a dor se revela, mas a esperança se infiltra com um movimento solitário que inspira outros a se levantarem. A fragilidade da rotina é desnudada quando os corpos se descoordenam, revelando a resistência ao desespero, culminando em uma dança coletiva que mescla dor e esperança, onde a resiliência persiste, lembrando que a busca por liberdade nunca se esgota, mesmo sob o peso do dia a dia.

David Xavinho, pesquisa a arte no intuito de entender as inteligências possiveis e considera a transmissão como aspectos essenciais de sua pesquisa.

Dançarino/bboy. Alimenta-se de dança desde 2006. Trabalha desde 2011 como intérprete criador no Grupo Zumb.boys. Em 2012 iniciou a pesquisa em videodança intitulada Micro-danças,

que a partir de movimentos simples cotidianos sugere procedimentos no fazer dança que constroem personagens gestuais, nos últimos anos levou essa pesquisa em vídeos para festivais on line, ganhando alguns prêmios de De Vídeo Dança, e Vídeo arte.

Fez parte do Ciclo de Formação Projeto Núcleo Luz no período de 2011 a 2015. Nesse mesmo período circulou pelas Fábricas de Cultura de São Paulo com o trabalho autoral "eira nem beira" (2013). Neste trabalho trouxe em sua narrativa a história do "Corcunda de Notre Dame" que organiza a pesquisa de corpo em cima do tema grotesco, passeando pelo universo da textura gótica, sombria e multiforme.

Em sua trajetória recolhe as experiências adquiridas em passagens por coletivos de dança.

Participou do grupo terceira Categoria, grupo de pesquisa cênica com a técnica base e discussão na dança tradicional Forró e Danças a dois.

A convite de uma curadoria do Instituto Goethe criou a obra " Saltar " pesquisa entre 5 solos para estreia de trabalho, que também apresentou na Bienal de Dança Campinas 2023.

Atualmente se apresenta em eventos de música experimental, onde reúne procedimentos de Improviso em dança pré estabelecidos para compor mutuamente com músicos. 

E após proposta do grupo Zumb.boys criou e apresentou o espetáculo solo "Daquilo que senti" onde elaborou um vocabulário próprio dentro do projeto Solos de lajes, contemplado pelo Fomento a Dança.

Tocador de colheres (percussão com duas colheres que tem sonoridade semelhantes a castanholas). A colher é um instrumento típico da cultura espanhola, dança flamenca, entre diversas culturas do mundo.

David xavinho

Nara Rosa Ramos

José Fernando Azevedo Santos

Thauanna Cristina Silva dos Santos

Gil Douglas

Eriki rideki

Igor sousa